From Group-Stage Collapse to European Crown: Portugal’s Roller Hockey Miracle

A derrota de 3-1 frente à Espanha, ainda na terça-feira, parecia ter afundado a selecção portuguesa de hóquei em patins. Três dias e duas reviravoltas depois, os mesmos jogadores estavam a erguer o troféu europeu em Paredes. Para quem vive em Portugal—ou se prepara para fazê-lo—esta montanha-russa desportiva explica muito sobre a alma competitiva do país e revela porque os pavilhões se enchem sempre que há stick e patins em pista.
Mais do que um desporto, um barómetro cultural
Poucas nações tratam o hóquei em patins com tanta devoção quanto Portugal. Entre Fão e Faro, é comum ver crianças a treinar em ringues comunitários, sonhando repetir as 22 coroas continentais agora conquistadas. O jogo, introduzido nos anos 40, passou a ser uma espécie de termómetro emocional: vitórias fazem as capas dos jornais, derrotas alimentam horas de tertúlia em cafés. Para expatriados, perceber esta paixão ajuda a decifrar conversas de balcão e a sentir o pulso do país em dias de competição.
O pesadelo da fase de grupos
Na primeira semana de Setembro, o Campeonato da Europa instalou-se em Lordelo, concelho de Paredes. Portugal perdeu sucessivamente para Itália (2-1), França (2-1) e, finalmente, Espanha (3-1). Estatisticamente, os números eram preocupantes: apenas 3 golos marcados, défice de posse e um guarda-redes sobrecarregado com quase o dobro das defesas exigidas à média adversária. “Três jogos, três derrotas, é uma evidência”, admitiu o seleccionador Paulo Freitas, deixando a promessa de que o grupo não largaria o objectivo do título.
Como o regulamento manteve a esperança viva
Ao contrário de outros desportos, o Europeu de hóquei em patins utiliza uma primeira fase essencialmente classificatória: todos avançam para os quartos-de-final, mas levam consigo os emparelhamentos que escolhem o grau de dificuldade. Para Portugal, isso significou enfrentar Andorra em vez de cruzar, de imediato, com potências como França ou a própria Espanha. O 11-2 aplicado aos andorranos devolveu confiança à equipa e transformou-se num manifesto de que o fiasco inicial podia ser reparado.
O renascimento nos mata-mata
Nas meias-finais surgiu o reencontro com a Espanha. O empate a 2-2 no tempo regulamentar levou o nervosismo ao limite. Já nas grandes penalidades, Ângelo Girão defendeu três remates, e João Rodrigues converteu o disparo decisivo: 3-2. A vitória não só vingou o tropeço da fase de grupos como empurrou a selecção para uma final contra a França que terminaria em 4-1 e explosão de euforia no Pavilhão Multiusos de Paredes.
Dentro do balneário
No pós-jogo, Paulo Freitas sublinhou a “capacidade de reinvenção competitiva” dos seus atletas. Já João Rodrigues, capitão há oito anos, agradeceu o apoio de “emigrantes que vieram de Paris, Luxemburgo e Basileia” para assistir ao torneio. Para muitos, foi a primeira vez que viram Portugal jogar ao vivo desde que deixaram o país, um dado que ilustra a ligação emocional da diáspora a esta modalidade.
O que interessa ao estrangeiro que vive (ou quer viver) aqui
• Se pretende acompanhar a próxima prova internacional, a Federação costuma libertar bilhetes online cerca de 60 dias antes do apito inicial.• Jogos do campeonato doméstico passam em streaming gratuito via canal A Bola TV e no YouTube da federação, útil para quem ainda não domina a grelha da televisão por cabo portuguesa.• Clubes como Benfica, Porto e Oliveirense aceitam inscrições de adultos para aulas de iniciação—uma porta de entrada social para recém-chegados que procuram fazer amigos fora do universo empresarial.• Por fim, saiba que celebrar títulos desportivos em Portugal é assunto sério: buzinas, bandeiras nas varandas e romarias improvisadas vão acontecer perto de si quando o hóquei voltar a dar alegrias.

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