Berlin Leap Lands Agate Sousa Silver, Spotlighting Portugal’s Track Ambitions

Agate Sousa abriu a semana com mais um salto de notoriedade internacional – desta vez no Olympiastadion de Berlim – ao garantir a medalha de prata num dos meetings mais antigos do planeta. Para estrangeiros que já chamam Portugal de casa, ou que ainda planeiam a mudança, a façanha da atleta santomense-lusa mostra como o desporto nacional continua a ganhar fôlego além-fronteiras e por que vale a pena manter um olho no calendário de competições.
De São Tomé a Lisboa, um percurso de dupla pertença
Nem todos os recém-chegados sabem que a saltadora de 25 anos mudou-se para Lisboa em 2019 com uma bolsa académica e que, desde 17 de maio de 2024, compete pela seleção portuguesa sem abdicar dos laços a São Tomé e Príncipe. Com um recorde pessoal de 7,03 m – igualmente recorde nacional santomense – Sousa ocupa hoje uma posição singular, representando dois mundos lusófonos num único voo. A sua transição para a bandeira portuguesa foi possível graças à dupla cidadania, um caminho cada vez mais comum para atletas que vivem e treinam no exterior.
O que torna o ISTAF Berlim especial
Fundado em 1921, o ISTAF de Berlim é um evento World Athletics Continental Tour Silver, ponto obrigatório para quem ambiciona pontuar no ranking mundial. Na edição de 27 de julho de 2025, disputada diante de 35 000 espectadores, 9 das 12 atletas de comprimento já tinham índice para os Mundiais. Mesmo assim, foi a alemã Malaika Mihambo quem arrebatou a vitória com 6,73 m. Sousa ficou logo atrás com 6,57 m, deixando a egípcia Esraa Owis em terceiro com 6,52 m. O pódio confirma a consistência da portuguesa: foi o sexto resultado acima de 6,50 m nesta temporada, um sinal de que a forma física chega ao auge no momento certo.
Porque é que o resultado interessa aos expatriados em Portugal
Para quem vive fora do seu país de origem, histórias de integração bem-sucedida ressoam de modo particular. Sousa não só treina no Jamor – o Centro de Alto Rendimento em Oeiras – como estuda Educação Física na Universidade de Lisboa, conciliando a vida académica com uma agenda de 80 saltos por semana. O êxito em Berlim reforça que Portugal já dispõe de infra-estruturas capazes de transformar talento importado em medalhas, algo relevante para famílias estrangeiras que ponderam academias, bolsas ou clubes locais para os seus filhos. Além disso, a atleta ajuda a internacionalizar a marca Federação Portuguesa de Atletismo, o que se traduz em mais transmissões televisivas e programas bilingues, uma vantagem evidente se o seu português ainda está em fase de aperfeiçoamento.
O próximo grande teste: Mundiais de Tóquio
Com o lugar praticamente garantido nos Campeonatos Mundiais de 2025, agendados para outubro na capital japonesa, Sousa e o treinador Paulo Reis apostam agora em ganhar centímetros na fase de voo, factor que pode valer finais – e eventualmente pódios – num quadro onde serão necessárias marcas perto dos 7 m. A atleta já confirmou presença nos meetings de Lausanne e Zurique em agosto, vistos como ensaios gerais. Reis admite ajustar a cadência da corrida de aproximação, reduzindo de 20 para 18 passadas, um truque destinado a preservar energia e evitar faltas nos grandes palcos.
Como acompanhar atletismo em Portugal sem sentir-se perdido
Se a prata de Berlim aguçou a curiosidade, saiba que as provas de pista portuguesas são habitualmente transmitidas pela RTP 2 ou pela plataforma online RTP Play – ambos gratuitos. A assinatura do serviço Sport TV acrescenta acesso a mais etapas do circuito internacional. Para quem prefere atmosfera ao vivo, o Estádio Universitário em Lisboa e o Estádio 1º de Maio em Braga organizam meetings abertos, onde um bilhete raramente ultrapassa os €10. Junte-se ainda ao grupo de língua inglesa Lisbon Runners no Meetup, que costuma marcar presença nas bancadas. Ver de perto uma atleta que transcende fronteiras é uma boa maneira de enraizar-se num país cujo legado atlético vai de Carlos Lopes a Patrícia Mamona – e agora se estende, com passos largos, a Agate Sousa.

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